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Neste blog venho trazer um pouco da minha história de vida e um pouco sobre o "meu mundo" , se possível façam comentários fornecendo suas opiniões sobre os textos .

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Pegação em Banheiros /Porque o Desejo?



Entrevista com Doutor João Batista Pedrosa



Por Paulo Fernando e Giselle Jacques
Entrevista Cedida ao Site Maduros Brasil

Eles povoam os banheiros das grandes cidades.  Eles assombram shoppings,  praças,  restaurantes,  festas, clubes e todo lugar que possua banheiro masculino. Eles não são fantasmas – são feitos de  carne, osso e falo. Estamos falando dos caçadores de sexo em banheiros. Apelidados maldosamente  de “bostas  fixas”,  esses caçadores usam os banheiros públicos para escoamento não só de suas  necessidades fisiológicas como também de seus desejos mais picantes. Para entendermos melhor  esse comportamento tão comum do propalado “banheirão”, entrevistamos o psicólogo Doutor João  Batista pedrosa, terapeuta sexual e analista de comportamento. 

1)­ Doutor,  por que o desejo de  transar em banheiro público? Existe alguma explicação à  luz da  psicologia?

Resposta:  Inicialmente temos que compreender que em matéria de comportamento não podemos generalizar,   pois   cada   comportamento   tem  um  funcionalidade,   ou   seja,   tem  uma   causa  muito particular para aquele organismo se comportar de tal forma – idiossincrasia. O desejo de fazer sexo  em banheiro público pode ter as mais diversas funcionalidades; vai depender da história daquele  determinado  indivíduo:   repressão  sexual,  homofobia,   facilidade de  ter  o contato gay anônimo e  rápido,  medo de buscar  um parceiro num ambiente notoriamente gay,  entre outros.  Em muitos  casos, gays que possuem dificuldade em assumir sua homossexualidade procura este tipo de prática  sexual.

2)­ Por que essa é uma prática quase que exclusivamente masculina? 

Resposta: Porque a exposição de dois homens no banheiro é bem próxima, um ao lado do outro no  mictório   vendo   um  o   pênis   do   outro   ­   a   facilidade   do   contato   corporal;   faz   parte   da   cultura  homossexual – foi uma forma prática que os gays encontraram para se saciarem sexualmente. Pela  própria anatomia sexual masculina é muito fácil fazer sexo no banheiro: colocar o pênis para fora,  pegá­lo, apreciá­lo, chupá­lo e até fazer a penetração. Além da masturbação mútua. Esta prática é  feita, também, por mulheres mas bem rara.

3­) No caso específico dos gays (que são os praticantes mais comuns de sexo casual em banheiros  masculinos), não existe um perfil de pessoas que buscam esse tipo de prazer – podendo ser ricos,  pobres, cultos, ignorantes, etc. Mas podemos identificar um aspecto em comum entre todos os que  buscam sexo nesses ambientes? 

Resposta: Geralmente,  são pessoas que estão dentro do armário,  gays casados com mulheres que  querem manter o anonimato.

4)­ Cada vez mais, os banheiros públicos (ou até banheiros de instituições privadas) tem sido um  foco crescente de promiscuidade e demanda por sexo fácil. Na internet, por exemplo,  e em redes  sociais, encontramos infinidades de fóruns e comunidades no orkut indicando banheiros e dando  sugestões   e   detalhes   picantes   de   coisas   que   acontecem  nesses   lugares.  Há   vários   canais   que  fornecem informações sobre horários ideais, locais e até trabalhadores envolvidos na “pegação”. Na sua opinião, esse é um problema social que precisa ser removido ou ignorado? 

Resposta: Não vejo como problema social. Foi uma forma que os gays encontraram para driblar a  repressão sexual social e a homofobia. Caso vivêssemos num mundo sem homofobia onde cada gay  pudesse vivenciar sua homossexualidade de forma livre esta prática talvez existisse, mas seria muito  pequena.

5)­  O preconceito,  o machismo e a homofobia ajudam a compor  o desejo por  sexo em banheiro  masculino, transformando o ato sexual em um "risco prazeroso"? 

Resposta: Como expliquei na resposta anterior esta prática é resultado da homofobia.

6­) No seu entender, há nessa prática de sexo casual alguma forma de rebelião contra os padrões da  sociedade, mesmo com a homossexualidade ganhando espaço a cada dia junto à heterossexualidade  convencional? 

Resposta: Podemos entender como rebelião sim. Grupos sociais que são rechaçados pela sociedade  procuram formas alternativas “marginais” ou pouco convencionais para sobreviverem. No caso do  gay fazer sexo em banheiro público, cinemas, saunas, entre outros.

7­)  O banheiro virou um estigma e,   talvez,  um  trauma social  causado por  séculos de  repressão,  sentimentos de culpa e medo por parte dos homossexuais.  Podemos considerar essa prática uma  forma de distúrbio emocional? 

Resposta: Não é um distúrbio emocional, é uma resposta à homofobia e à repressão.

8)­ O medo de relacionamentos ou o medo de exposição pode estar associado à prática do sexo em  banheiros? 

Resposta: Sim, na maioria dos casos.

9)­  Quando a prática se  torna um vício,  o que o praticante pode  fazer  pra controlar  e dissipar  a  fixação por esse desejo? Existe alguma terapia direcionada? 

Resposta: Sim, a Terapia Comportamental que é a que eu pratico resolve. Já tratei vários cliente em  que o banheirão tornou-­se vício.

10­) A prática de sexo em banheiros envolve tanto a promiscuidade quanto o anonimato.  Em que  aspectos podemos pensar nessa prática como forma de fuga à rigidez social preconceituosa? 

Resposta: Anonimato sim. Agora promiscuidade, aí temos que definir o que cada um entende por  promíscuo. Seria fazer sexo com muitas pessoas ao mesmo tempo? Ter vários parceiros sexuais? E  por aí vai. Quando se liga o sexo gay com a promiscuidade muitas vezes esta ligação vem com uma  carga grande de preconceito. Conheço muito homens héteros que saem com um nova garota toda  semana e são tachados de macho e não de promíscuo. Ou fazem sexo com três garotas ao mesmo  tempo. O que quero dizer é que quando é o gay que tem muitos parceiros sexuais ele é promíscuo,  quando é o hétero é o cara bom de cama o machão. Ele é valorizado e o gay desqualificado.

Caso   queira   conhecer   mais   o   trabalho   e   os   livros   do   Doutor   Pedrosa,   acesse   o   site: 
www.syntony.com.br 

quinta-feira, 12 de julho de 2012

[Cap.6] O cara do shopping Barra

Mais um encontro aconteceu no mês de Janeiro,dessa vez marquei no Shopping Barra,localizado no bairro da Barra em Salvador,cheguei atrasado,acordei cedo e fiquei pensando sobre os meus encontros anteriores,e já pensando que o cara séria afeminado e talz ,com minhas neuras e psicoses.Com aquele pensamento que não vale a pena encontrar ninguém da internet,que seria mais 1 e nada daria certo,mas mesmo assim decidi ir de encontro ao destino e deixar na mão de Deus, pois , ele sabe o que é certo para mim.Cheguei ao local do encontro e estava lá o garoto magricela com cara de 16 anos,moreno,alto e de pequenos olhos castanhos,conversamos muito sobre a vida,sobre os nossos sonhos,sobre o futuro.Muitas coisas não batiam,mas mesmo assim resolvi arriscar e me envolver de corpo e alma nessa aventura.

Fiquei pouco tempo com ele pois tinha um compromisso com minha família,mas ficamos por um bom tempo conversando,fui convidado para ir ao cinema,mas rejeitei o convite,pois previ que não daria tempo.Marcamos de nos encontrar outro dia, dessa vez na casa dele,fiquei um pouco de medo,pois sei que casa dos outros é lugar meio que proprício para  fazer besteiras, mas graças a Deus sei me controlar .

Fui na casa dele ainda no mês de Janeiro,e ficamos neste dia,mas tive o pressentimento que não daria certo,mas resolvi dar mais uma chance para mim,e tentar novamente,pois o Iran era um rapaz muito legal ,gente boa demais da conta,com uns pequenos defeitos,mas atire a primeira pedra aquele que acha qua e não os tem.

Saimos mais 3 vezes,todos os encontros na casa dele,fui muito feliz nesses dias,ele me tratava como um principe,e eu já pensando em terminar,não sei por qual motivo,mas conversei com ele e disse que era melhor cada um seguir o seu caminho,e que eu estaria sempre presente na sua vida como amigo,não fizemos sexo,mas nos beijavamos muito o tempo em que ficamos juntos ,e mais 1 se passou em  minha vida,não deu certo,mas valeu a pena.